segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

The Hard Way


(Conposição: Keith Urban)

You've got your own way of looking at it baby
I guess that proves that I got mine
Seems like our hearts are set on automatic
We say the first thing that comes to mind
It's just who we are baby, we've come too far to start over now
I know what you're thinkin' ; I'm not always easy to be around

But I do love you
You keep me believin' that you love me too
And I know it's true
This love drives us crazy but nobody's walkin' away
So, I guess we'll to do it the hard way

If I had a genie in a bottle
Three wishes I could wish for us
I wish we'd live forever and get along together
Turn these tempers into trust

Do it the hard way

But I do love you
You keep me believin' that you love me too
And I know it's true
This love drives us crazy but nobody's walkin' away
So, I guess we'll to do it the hard way

It's just who we are baby, we've come to far to start over now
Believe me tonight love's the one thing in life we can't live without

But I do love you
You keep me believin' that you love me too
And I know it's true
This love drives us crazy but nobody's walkin' away
So, I guess we'll to do it the hard way

Do it the hard way
The hard way

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

When You Say You Love Me

Música do dia: "When You Say You Love Me" do Josh Gorban. Vídeo aqui e tradução nesta página.

Composição: Mark Hammond e Robin Scoffield


Like the sound of silence calling,

I hear your voice and suddenly
I'm falling, lost in a dream.
Like the echoes of our souls are meeting,
You say those words and my heart stops beating.
I wonder what it means.
What could it be that comes over me?
At times I can't move.
At times I can hardly breath.

When you say you love me
The world goes still, so still inside and
When you say you love me
For a moment, there's no one else alive


You're the one I've always thought of.
I don't know how, but I feel sheltered in your love.
You're where I belong.
And when you're with me if I close my eyes,
There are times I swear I feel like I can fly
For a moment in time.
Somewhere between the Heavens and Earth ,
And frozen in time, Oh when you say those words.

When you say you love me
The world goes still, so still inside and
When you say you love me
For a moment, there's no one else alive


And this journey that we're on.
How far we've come and I celebrate every moment.
And when you say you love me,
That's all you have to say.
I'll always feel this way.

When you say you love me
The world goes still, so still inside and
When you say you love me
In that moment,I know why I'm alive

When you say you love me.
When you say you love me.
Do you know how I love you?

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O conto – Parte Dois – A Agonia de Katrina

Aliocha era um homem dividido... e Katrina sabia disto desde o começo.. sabia que a vocação monástica dele poderia trazer problemas a sua história! O que ela não imaginou... era que essa vocação ia trazer problemas tão cedo!


Menos de dois meses depois do dia em que ela descobriu-se a amar aquele jovem, ele lhe trouxe uma noticia que no mínimo iria abalar seu mundo. Aliocha lhe disse que os votos dele e a sua relação com Katrina eram incompatíveis naquele momento... e que ele precisava de um tempo só para poder ter certeza – tanto quanto aos seus votos monásticos ainda não desfeitos quanto a sua relação com ela – E acabou seu recém-começado namoro com Katrina.

E Katrina... que mal havia aprendido os segredos do amor... descobriu mais um: O amor só pode ser chamado assim quando envolve sofrimento. Pois Katrina sofreu... sofreu como nunca tinha sofrido em toda a sua vida. Katrina passava dias a pensar naquele jovem... horas e horas perdidas a pensar nele. Nem os livros a interessavam mais... ela sofria. E para os problemas do coração, os livros não são o melhor remédio.

As vezes Katrina simplesmente queria desistir... queria parar de sofrer! Mas como desistir do homem que ela amava? Ela se apegava a poesia... e repetia:


“ ... Não me deixes, não!” 1

Ou se apegava a música, e repetia:


“ ... Eu te amo calad[a]... como quem ouve
uma sinfonia..."
2


(Béria Lima)

P.S.: Outro trecho de música que é muito bonito (me foi mostrado hoje a noite por isso está postado como post scriptum ) é:

"... Mas amar é sofrer... Mas amar é morrer de
dor!"
3
____________________________________

1 Trecho do poema "Não me Deixes!" do Gonçalves Dias.
2 Trecho da música "Certas Coisas" do Lulu Santos e do Nelson Motta.
3 Trecho da música "Canto de Xangô" do Baden Powell e do Vinícius de Moraes.


(publicado originalment no Cruz sub Rosa)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Certas Coisas

Composição: Lulu Santos / Nelson Motta

Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...

Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...

Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia...

De silêncios e de luz.
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...

A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...

Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...

Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia...

De silêncios e de luz,
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...
(E digo)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Soneto da Dor

(Nota: Este soneto também está no livro Rimas do Albano... e como o outro... só é identificado por um número [Soneto IV] )

Mata-me, puro Amor, mas docemente,
Para que eu sinta as dores que sentiste
Naquele dia tenebroso e triste
De suplício implacável e inclemente.

Faze que a dura pena me atormente
E de todo me vença e me conquiste,
Que o peito saudoso não resiste
E o coração cansado já consente.

E como te amei e sempre te amo,
Deixa-me agora padecer contigo
E depois alcançar o eterno ramo.

E, abrindo as asas para o etéreo abrigo,
Divino Amor, escuta que eu te chamo,
Divino Amor, espera que eu te sigo.

José Albano

Soneto

(Nota: Este soneto está no livro Rimas do Albano... e não tem nome.. só um número de indentificação (Soneto IX)... apesar disso, é chamado por alguns de Soneto do Sonho)

Doce me foi viver, quando sonhava
E entre esperanças e ilusões sorria,
Antes de conhecer a dor sombria
Cuja lembrança na alma inda se grava.

Naquele tempo não adivinhava
A pena sem igual que dura um dia
Mas sempre faz surgir a fonte fria
Que os saudosos olhos banha e lava.

Cansado coração, tu nunca viste
Outro que tanto gozo e mágoa sente,
Outro que a tanto bem e mal resiste.

Amor te castigou severamente,
Pois foste, uma só vez apenas, triste
E nunca mais tornaste a ser contente.

José Albano